Já se vão mais de 25 anos que vi o surgimento de um “salvador da Pátria” em terra brasilis.
Naquele longínquo ano de 1990, o surgimento de Fernando Collor de Mello brotou no coração de muitos brasileiros a esperança de que o dia das falcatruas na nossa política iriam finalmente chegar ao fim. Quem não se lembra do bordão “caçador de marajás”? Essa alcunha que acompanhou toda a campanha daquele até então desconhecido alagoano fazia a cabeça de todos. Os brasileiros depositavam nele a chance de ver nosso país finalmente prosperar.
Mas algo deu muito errado nesses quase 30 anos… e quando digo errado, digo com total pesar pois nada daquilo de que se falava foi feito. Muito pelo contrário, a abertura política em nosso país após 25 anos de regime militar (não houve ditadura no Brasil, quem diz isso são comunistas) mostrou quão frágil nossa terra é em matéria de pessoas com caráter.
Como na época eu tinha apenas 16 anos, não mensurava como podíamos ter uma classe política tão cafajeste, sem o mínimo de caráter e com total desprezo pelo povo que neles depositam seus votos, na esperança de que suas vidas melhorem, não de graça, mas com o mínimo básico que nossa Constituição prega, ou seja, saúde, educação, emprego e moradia.
A turba que veio logo após a queda de Fernando Collor, a saber Itamar Franco, FHC, Luis Inácio da Silva (me recuso a mencionar o apelido desse desqualificado), Dilma e no presente Michel Temer, só corroborou com minha total pena desse nosso tão combalido país…
A verdade é que nosso cenário político (infelizmente) não dá sinal alguma de melhora. Os caciques atuais fazem de tudo para seus pequenos curumins adentrarem na política e assim não deixar o vicio nojento de usurpar o dinheiro alheio por meio de uma corrupção sem precedentes na história moderna mundial!
Sai José Sarney, entra Roseana Sarney ou Sarney Filho. Sai Roberto Requião, entra Requião Filho. Sai José Dirceu, entra Zeca Dirceu.. Enfim, é um circulo vicioso que não tem fim e transforma nossa dita democracia numa cleptocracia, como bem disse a valorosa equipe da Lava Jato.
Sinceramente? É difícil acreditar que saiamos desse cenário cinzento um dia. Mas por mais que seja uma tarefa árdua, não podemos jamais deixar de acreditar e fazer o possível para que isso um dia tenha fim. Nem que demore mais umas 2 ou 3 gerações, devemos sempre ter em mente que o caminho é longo e espinhoso, mas que nada que vem fácil tem um sabor irresistível. Que seja difícil sim, pois o sabor no fim será doce como mel.
Você que leu meu artigo até o final, que opinião tem sobre o tema? Acha que devemos sempre acreditar e continuar acreditando na melhoria do nosso querido país ou devemos “largar de mão” e deixar o país afundar politicamente? Deixe sua opinião nos comentários. Obrigado!
Em breve, um próximo artigo. Até lá!